26 dezembro 2015
06 dezembro 2015
HÁ UM MAR DENTRE MEUS BRAÇOS
HÁ UM MAR DENTRE MEUS BRAÇOS
A verdade está aqui nos meus braços,
então pule e mergulhe.
Pule nesse Nosso oceano – eu costumo dividir meu infinito.
Você poderá ver para crer.
Nem toda água-viva deixa estragos tão grandes assim;
que eu não sei amar pela metade;
que prefiro queimar a me apagar aos poucos;
que prefiro exclamações a reticências!
Soçobrar é meu dom.
Minha boca é de mar,
meus gestos são de mar.
Eu sou aquele que gosta do mergulho
na zona abissal dos seus olhos,
onde ninguém ousa ir.
Aquele que mergulha na sua alma de leite e piche.
Sendo assim, não adianta correr,
porque eu sempre serei
a sua fita zebrada,
a repressão da sua pseudoanarquia,
a sua varinha de condão que enfeita estrelas-do-mar e cavalos-marinhos.
Aquele que sabe suportar o peso da distância das suas mãos,
todavia, invariavelmente, respeita, segue,
como sombra apaixonada por um único clarão.
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