Sabe aquela sensação de que você está resolvendo uma
questão de um teste de um concurso público, e, de repente, você encontra a
resposta e até sorri?! A pergunta podia até nem ser tão difícil assim. Mas você
corre para anotar a resposta em algum lugar antes que a esqueça. O amor é algo
parecido! É OPORTUNIDADE, e não OPORTUNISTA. Você está tentando resolver um
aspecto da sua vida, e, de repente, de supetão, encontra a solução,
personificada, no caso; encontra a peça que faltava. Para não deixar a solução
“fugir” – como cortesias para festas, ônibus e dinheiro, a solução sempre foge
- você tem que guardá-la, armazená-la, antes que esqueça que na vida o mais
importante é amar, e procedendo desse jeito decida resolver o resto dos
milhares de outros aspectos da sua existência finita. O resto, bem, o resto é o
resto. O amor não é resto; é máquina de pipoca com defeito, produzindo
quantidades exageradas de pipoca; é coca-cola de 100 litros, barras de
chocolate quilométricas e romances piegas no cinema com 1 zilhão de finais
felizes, e sem donzelas que morrem no final, claro.