12 agosto 2014

Celeste


A leveza das mãos e a melancolia são tuas marcas
Sem falar do cansaço pela escolha de palavras parcas
Depois de tantas lutas, tu ousas ser alegre
E não temes os espinhos da rosa menos nobre
Por isso eu te esperei
E teus conflitos eu amei
E aprendi que a luz que te ilumina também me ilumina
Nessa vida tens sido leve, feminina
Despretensiosa
Mesmo tendo andado pela via pedregosa
É mister distribuir sorrisos para a escuridão
Amor meu, não
O sol nunca odiou a lua
Quando chegares, depois de uma queda qualquer, serei tua
Eu estarei aqui, para sempre, com um sorriso celeste
Valerá a pena o esforço da luta, vale a pena tudo o que disseste
Mesmo quando não queres levantar deves te esforçar
Porque sonhos não se alcançam com inércia, é preciso ousar,
Olha para o céu querida Celeste
Ele sorriu para ti por tudo de bom que fizeste