O Uirapuru me
apazigua
quando ouço o assobio
noturno da Rasga-mortalha.
Ele toma água
pura da bica
e liga o
desfibrilador.
Esclarece a
transição,
o purgatório
que precisamos trilhar.
Ensina ao
enxadrista uma nova estratégia.
E eu, eu não
deixo de ser passarinho no verão,
enquanto o
inverno é tudo que eles passarão,
antes de
voltar ao rez-de-chaussée
e àquele velho
mimetismo.